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sábado, 19 de outubro de 2013

APG esteve presente na Câmara de vereadores em Goiânia para manifestar seu apoio à greve dos/das professores/as municipais

Representantes da APG, têm acompanhado a ocupação dos professores na Câmara de vereadores para manifestar o apoio da associação à greve. 

O vídeo abaixo, do dia 17/10, mostra a fala de Paulo Winícius, representante da APG, em apoio aos/às professores/as. Na ocasião ele demonstra aos/às professores/as o apoio da associação e diz que por proposta da APG os conselhos da UFG aprovaram por unanimidade a manifestação de apoio da UFG à greve.




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Nota da APG-UFG de apoio à greve dos/as docentes da Rede Municipal de Educação em Goiânia e Moção de Repúdio à ação da PM do RJ durante as manifestações de professores/as

       Estamos acompanhando as manifestações de docentes da Rede Municipal de Educação em Goiânia que têm ocorrido desde o mês de setembro deste ano. As reivindicações da categoria vão de solicitação de ações para reduzir a precariedade das escolas da rede até questões salariais como o piso e o auxílio de difícil acesso. O auxílio de difícil acesso hoje é pago a cerca de 40% dos/as docentes, e uma das reivindicações da classe é que não se aprove a lei do Executivo em relação ao “auxílio locomoção”, que apesar de pretender ampliar o pagamento para 100% dos/as docentes reduz o valor do benefício de maneira considerável, além de não contemplar os/as trabalhadores/as administrativos/as. Tendo em vista as grandes dificuldades que muitos/as professores/as enfrentam por trabalharem muito distantes de suas residências, entendemos como infundada a possibilidade de uma redução desse valor que sequer supre o desgaste que esses/as trabalhadores/as têm enfrentado para ter acesso ao local de trabalho. Além disso, reivindicam-se também melhorias salariais como o pagamento do piso nacional e a redução da carga horária de 40h para 30h semanais. Os/as professores/as reclamam sobre a falta de condições estruturais das escolas que há muito tempo tem interferido de maneira negativa no ensino da Rede Municipal.
        Diante das negativas da prefeitura de Goiânia em negociar com a categoria e a coação para que se retomem as aulas imediatamente sob ameaças de corte de ponto, desconto dos dias parados e até demissão, a Associação de Pós-graduandos da Universidade Federal de Goiás, APG–UFG vem, por meio desta nota, expressar seu apoio aos/às professores/as da Rede Municipal de Ensino de Goiânia, uma vez que não podemos aceitar esse tipo de atitude arbitrária do governo que desrespeita o direito adquirido dos/as trabalhadores/as de realização de greve. É evidente também que a greve dos/as professores/as se dá em decorrência do descaso dos governantes com a educação pública, tanto com a classe de trabalhadores/as na educação quanto com os/as estudantes que não têm assegurado o direito a uma educação de qualidade.
         Aproveitamos o ensejo para manifestar apoio aos/às professores/as do Rio de Janeiro, que também estão em greve, e repudiar as ações de truculência da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra esses/as professores/as que estão lutando por melhorias na educação, causa que deveria ser uma das prioridades em todos os governos.

Goiânia, 09/10/13


APG-UFG Gestão 2013/2014

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nota de Solidariedade aos Estudantes Secundaristas das Escolas Públicas da Região Metropolitana de Goiânia



A diretoria da APG ao lado de outras entidades estudantis, coletivos de educação popular e demais movimentos sociais organizados posicionam-se em solidariedade aos estudantes secundaristas da região metropolitana que se propuseram a organizar Grêmios Estudantis e sofreram perseguição política por parte da direção de suas respectivas escolas.
Segundo a triste realidade nos mostra, as condutas de intimidação e assédio moral por parte da direção das escolas culminou em penalização de um estudante do Colégio Estadual Joaquim de Carvalho no Setor Capuava, forçando este estudante a ser transferido de Colégio, e em suspensão de estudantes do Colégio Estadual Villa Lobos, Setor Garavelo.
Entendemos que as punições aos estudantes, medida aparentemente disciplinar, são de caráter eminentemente político e tem a intensão de desarticular suas ações e criminalizá-los.
Lembramos a todos que a constituição brasileira garante o livre direito de associação e que a Lei Nº 7.398, de 4 de Novembro de 1985 assegura a organização de Grêmios livres. Afirmamos ainda, que além de legal a ação dos estudantes de questionar a destinação da aplicação das verbas públicas em suas escolas, como merenda e reformas de espaço físico, não é só legal, mas legítima e desejável.
Por compreendemos a importância dos Grêmios Livres na construção de valores democráticos dentro das escolas e na sociedade, e por repudiar qualquer tipo de perseguição, sobretudo dentro dos espaços educativos, nos posicionamos em solidariedade aos estudantes.
Em defesa da autonomia de organização dos estudantes!
Por uma sociedade justa e democrática!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ESTUDANTES DA PÓS NA HISTÓRIA REIVINDICAM MUDANÇAS EM REGIMENTO SOBRE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

 Existe uma regra bastante absurda no regimento do Programa de Pós Graduação em História da UFG: nós estudantes somos obrigados a participar de 75% das atividades do programa: defesas, minicursos, aulas especiais, palestras e sei lá o que mais. O problema é o seguinte: se formos cumprir essa regra todos teremos que morar em Goiânia, de preferência do lado da UFG. Ontem mesmo fomos avisados na parte da tarde que haveria um evento ontem à noite!!! Como alguém que não mora em Goiânia poderia ir nesse evento. Então, o que se faz? Falta pra ela e horas a menos de participação. Uma bobagem.

Abaixo a proposta para ser debatida e, depois, encaminhada.
Argumentos contra a exigência de participação nas atividades complementares do programa
  1. Na prática inviabiliza a participação no programa de pessoas que não morem em Goiânia, pois muitas vezes há atividades complementares em vários dias da semana;
  2. Em decorrência disso o programa corre o risco da endogenia: apenas pesquisadores formados em Goiás se interessariam por cursar a pós ali, pois suas atividades em seus estados de origem - mesmo que vinculadas às suas pesquisas - estariam comprometidas pela necessidade de estar em Goiânia várias vezes na semana. Ou seja, ao invés de o programa atrair pesquisadores de fora, com essa exigência, ele repele;
  3. Além disso, ao participar dos vários eventos promovidos pelo programa, os pós-graduandos já cumprem a sua carga mínima de eventos e, como consequência, não precisam participar de eventos em outros lugares. Assim, o programa se fecha ainda mais em si, pois na prática restringe (ou pelo menos não incentiva) a participação dos estudantes da pós em eventos nacionais e internacionais, pois os sobrecarrega com atividades internas;
  4. Como sabemos, o diálogo com pesquisadores de outros lugares pode ser muito frutífero e resultar inclusive no surgimento de redes de colaboração e grupos de pesquisa. Ao sobrecarregar os pós graduandos com eventos internos, esse diálogo é bastante prejudicado;
  5. A prática de fazer um período sanduíche no exterior ou mesmo em outras universidades brasileiras é prejudicada, pois disso decorreria o não cumprimento da carga de 75% de presença nas atividades complementares. O que é mais importante: um período sanduíche no exterior ou as palestras da pós?
  6. É compreensível que a pouca presença dos estudantes desagrade os organizadores dos eventos da nossa pós. Mas obrigar os alunos a participar resolve o problema? Não seria o caso de repensar os próprios eventos, de construir gradativamente um diálogo mais frutífero entre docentes e discentes para que os eventos fossem mais atrativos? Não seria o caso também de repensar a divulgação? Claro, defesas de dissertações e teses com as salas vazias são ruins, mas obrigar os alunos a participarem não é uma espécie de infantilização da pós-graduação? Nós não temos a capacidade de escolher o que queremos assistir, o que contribuirá para a nossa formação? 
  7. Para finalizar: essa regra não contribui em nada para a melhora do programa.
Enfim, essa regra atual contribui apenas para uma espécie de "ensimesmamento" do programa, atraindo poucos pesquisadores de fora e dando poucos incentivos para que os de dentro saiam e criem diálogos interessantes e redes de contatos. Isso vai na contramão dos programas de pós-graduação de excelência, como USP e Unicamp, que não têm exigências semelhantes. Esses programas conferem maior autonomia a seus estudantes e isso seguramente contribui para a sua qualidade.
Como proposta fica o seguinte: ao invés de cumprir as atividades complementares no programa, os pós-graduandos poderiam participar de eventos externos e ter essa participação computada. Qualquer evento externo ao programa deveria servir. Eu sugiro que sejam dois ou três. Outra alternativa seria a publicação de um artigo para cumprir as horas complementares. Então, o estudante que publicasse um artigo (além do que já é obrigatório!) estaria dispensado das atividades.

Geraldo Witeze
Doutorando em História-UFG

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

V COLÓQUIO INTERAMERICANO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: Fronteiras e Horizontes Comuns em EDH e IV PENSAR DIREITOS HUMANOS.

A Universidade Federal de Goiás (UFG/Brasil), a Universidade Nacional de Quilmes (UNQ/Argentina) e a Rede Interamericana de Educação em Direitos Humanos (RIEDH), por meio da Comissão Organizadora convida a todos os interessados a participar nos dias 11, 12 e 13 de Setembro de 2013 do

V COLÓQUIO INTERAMERICANO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: Fronteiras e Horizontes Comuns em EDH   e   IV PENSAR DIREITOS HUMANOS.

Neste ano o V Colóquio Interamericano de EDH vai absorver em seu âmbito o IV Pensar Direitos Humanos, evento anual organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (NDH/UFG) em parceria com o Mestrado Interdisciplinar em Direitos Humanos (UFG).

EIXOS TEMÁTICOS:
Eixo 1.EDH: Formação de Formadores;
Eixo 2.EDH: Direito à Memória, à Verdade e a Justiça na América Latina;

Eixo 3.EDH: Democracia e Comunicação;

Eixo 4.EDH: Políticas Públicas e Marcos Legais na América Latina;

Eixo 5.EDH: Desigualdades, diferenças e diálogos interculturais;

Eixo 6.EDH: Fundamentos Teórico-Metodológicos;

Eixo 7.EDH: Movimentos Sociais, Educação Popular e Extensão Universitária;

Eixo 8.EDH: Desafios e limites de um campo de conhecimento interdisciplinar;


INSCRIÇÕES:


(OBS.: Informamos que o número de vagas é limitado.)
INFORMAÇÕES:





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Simpósio Nacional e Internacional de Letras e Linguística - SILEL

O XIV Simpósio Nacional de Letras e Linguística e IV Simpósio Internacional de Letras e Linguística acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de novembro de 2013, no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia. 

Trata-se de um evento acadêmico-científico bienal, que contempla as áreas de Linguística e Literatura

Inscrições para apresentação em GT: até 31 de agosto.
Inscrições para apresentação em Painés até 12 de setembro.

Site do evento: http://www.ileel.ufu.br/silel2013/pt/default.asp

Blogs com orientações para redação científica e normas da ABNT 2013

Orientações para a produção de texto científico: http://www.posgraduando.com/blog/guia-resumido-de-redacao-cientifica

Normas da ABNT para elaboração de trabalhos acadêmicos 2013: http://eradiologia.wordpress.com/2013/07/20/normas-da-abnt-para-a-elaborao-de-trabalhos-acadmicos-2013/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Opinião de pós-graduandos sobre apuração de assédio moral

A APG  comprometida com a democracia, os princípios do contraditório e da ampla defesa veicula aqui  documento assinado por grupo de estudantes da pós-graduação da Biologia acerca de denúncias de assédio moral.
Sabemos que o processo é grave e acreditamos que divulgação do mesmo deve ser feita para que a Universidade, nas instâncias competentes, se comprometa em dar um parecer a respeito, pois é de interesse não só da aluna que acusa, mas da própria professora e, como já vimos, dos seus atuais orientandos. Sendo assim, a carta está sendo publicada com o intuito de, mais uma vez, pedir agilidade e transparência no julgamento do processo.

Att., 

Coord. APG-UFG


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nova diretoria da APG-UFG toma posse

No mini auditório da Faculdade de Letras da UFG às 18h do dia 19 de junho , foi empossada a nova diretoria da Associação dos Pós Graduandos da UFG ( APG-UFG). Dos dias 5 a 7 de junho ocorreu a eleição onde, com 93.39 % dos votos válidos, foi eleita a chapa APG nas Lutas, que conta com estudantes da capital e do interior. 

A entidade que foi estruturada e fundada em junho de 2012 chegou a 1 ano de existência fazendo um balanço positivo. Segundo Paulo Winícius, mestrando em História, um dos coordenadores da gestão que se encerrou, " em um ano foi possível afirmar as reivindicações dos pós-graduandos, seja em lutas como as da greve de 2012 ou mesmo na realização de um grande evento acadêmico e político como o Salão Nacional da Pós-graduação" . 
Estiveram presentes na posse os professores Romão da Cunha Nunes representando a Secretaria Regional da SBPC, o vice-reitor Eriberto Francisco representando a Reitoria da UFG, e também o candidato a reitor, professor Orlando do Amaral, que na oportunidade recebeu e comentou a carta de reivindicações apresentadas pela APG-UFG. O ANDES mandou uma nota de felicitação e apoio á nova diretoria. 

Entre os principais desafios da nova gestão foi levantada a questão do combate ao assédio moral, exigência de assistência estudantil e a luta por uma Universidade comprometida com as demandas sociais. A diretora da nova gestão Larissa Morais,que cursa mestrado em Literatura,  destaca que " Não basta a universidade produzir pesquisa de ponta se ela não refletir para que serve essa pesquisa, a Universidade deve ser popular, ter como fim a emancipação humana" .

A APG-UFG deve inaugurar tambem nessa nova gestão a sua sede no Campus 2 e também um site vinculado à UFG. Thais Elizabeth, mestranda em Linguística, afirma que " um dos desafios da nova gestão é chegar mais aos campi do interior e envolver mais pós-graduandos junto á entidade" .

Os pós-graduandos que compõem a nova diretoria:

Thaís Elizabeth - Mestrado em Linguistica
Danillo Oliveira - Mestrado em Educação
Magno Émersom- Mestrado em Geografia
Sueli de Fátima - Mestrado em Letras
Rogerio Rocha - Mestrado em Direito
Larissa Leal - Mestrado em Literatura
Joao Vitor - Mestrado em Direito
Diego Rodrugues - Mestrado em Química
Rodrigo Moura- Mestrado em Agronomia
Daisy Caetano - Mestrado em Geografia
Rodrigo Jurucê- Doutorado em História

terça-feira, 18 de junho de 2013

CARTA D@S PÓS-GRADUAND@S DA UFG AOS CANDIDATOS À REITORIA


Goiânia, junho de 2013

Prof. Orlando Amaral e Prof. Manoel Chaves,

A Associação de Pós-Graduandos da UFG (APG-UFG), entidade representativa dos/as pós-graduandos/as da Universidade Federal de Goiás (UFG), luta por uma universidade pública, gratuita, de qualidade, autônoma, democrática e popular. É lamentável o  enfraquecimento do debate político na UFG e a existência de apenas uma chapa para o processo de consulta à comunidade universitária para a Reitoria, sendo que esta representa a continuidade da gestão atual, que aceita passivamente os ataques do Governo Federal à universidade e não apoiou as lutas travadas por estudantes, professores e técnico-administrativos na greve nacional ocorrida em 2012.
Em nosso entendimento a consulta à comunidade universitária deve se dar em eleição direta e paritária, mas atualmente o Projeto de Lei do Senado 147/2004 ameaça esta perspectiva de democratização da universidade e consolidação da comunidade enquanto tal. Além disso, a autonomia universitária (constitucional e de cunho administrativo, orçamentário, financeiro, patrimonial e didático-científico) vem cotidianamente sendo atacada pelo governo e cobramos que a reitoria se posicione veementemente quanto a este tema.
A formação na pós-graduação deve ser integral e servir a sociedade, superando os financiamentos e interesses privados, sendo que na atualidade as parcerias com o setor privado visam beneficiar somente as empresas, sem preocupação com a questão social brasileira. Somos contra o papel das fundações privadas que fazem da Universidade um centro de atendimento às necessidades de mercado e não passam pelo controle público e social efetivo, configurando-se como verdadeiras “caixa-pretas”, vide os exemplos recentes da UNB e demais instituições.
A APG-UFG é independente de governos e é a favor da expansão do ensino público, mas não coaduna com a expansão que precariza as atividades e pesquisas dos pós-graduandos, centrada nos critérios de produtividade e alheia à realidade de pós-graduandos trabalhadores. Faz-se urgente a abertura das bibliotecas aos domingos, uma política de permanência voltada aos estudantes de pós-graduação com moradia estudantil para pós-graduandos em todos Campi, reestatização do Restaurante Universitário (RU) em Goiânia, com redução de preços e melhoria da qualidade da alimentação e construção de RUs nos demais campi. A Reitoria deve se posicionar pelo retorno de concurso público das funções de segurança, alimentação, transporte e limpeza, o que hoje se tornou fonte de lucro privado que exploram tais serviços nas Universidades públicas, mantendo trabalhadores/as mal pagos/as e em condições de trabalho precarizadas.
Os/as pós-graduandos/as não podem ser tratados/as pelas unidades acadêmicas e programas como mão-de-obra barata servindo de professores substitutos ou assumindo integralmente responsabilidades de disciplinas de graduação, sob o subterfúgio de cumprimento da obrigatoriedade de realização de estágio-docência.
A UFG não pode fechar os olhos para o assédio moral que acomete a relação entre pós-graduandos/as e orientadores/as ou coordenadores/as. Esta é uma questão muito séria e a pressão exercida sobre os pós-graduandos/as é cotidiana e por muitas vezes infundada. Há que se ressaltar que bolsistas ficam em uma situação muito maior de vulnerabilidade quanto ao assédio moral por terem necessidade da bolsa e medo de perderem o benefício. Solicitamos uma política da instituição de combate ao assédio moral na pós-graduação.
É de responsabilidade dos candidatos que certamente estarão à frente da nossa universidade no período 2014-2017 conhecer a realidade dos/as pós-graduandos/as e nossas necessidades enquanto pesquisadores/as comprometidos/as com a universidade.Somos contra a  adesão à EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) pela UFG, o que na prática é a entrega do Hospital das Clínicas da UFG à iniciativa e interesses privados, defendemos que a posição da Universidade seja deliberada após amplos debates, audiências e em uma Assembléia Universitária.
Defendemos que se amplie a democracia dentro da Universidade com a realização de Assembléias Universitárias para definir as questões mais importantes da UFG. Na garantia de uma universidade livre e aberta aos movimentos sociais é fundamental uma postura firme contra a presença da Polícia Militar nos Campi bem como contra qualquer criminalização dos movimentos. Solicitamos paridade em todas as câmaras e conselhos da UFG, garantidos os mesmos direitos a estudantes de graduação e pós, bem como eleições diretas, com participação paritária de todos segmentos, para coordenadores dos Programas de Pós-Graduação de cada curso.
Solicitamos o empenho da próxima gestão para a realização de processos seletivos mais transparentes para ingresso na pós-graduação, pela implementação de assistência estudantil para pós-graduandos, com acesso à creche, atendimento médico pela UFG, moradia estudantil, bolsa alimentação e outros, bem como o apoio para a realização anual do Salão da Pós-Graduação.
No âmbito da nossa universidade, almejamos que o gerenciamento da verba do Programa de Apoio à Pós Graduação (PROAP) se dê de forma mais equânime para financiamento de discentes para participação em eventos científicos, que os prazos de conclusão e prorrogação dos cursos de mestrado e doutorado sejam compatíveis com as pesquisas propostas e que, no mínimo sejam condizentes com o que é indicado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), afinal o novo regulamento dos PPG’s da UFG preconiza para os cursos de doutorado um tempo de conclusão menor (36 meses) do que o tempo indicado pela Capes, que inclusive coincide com a duração máxima da bolsa de pesquisa do nível correspondente (48 meses). Além disso, as licenças-maternidade devem ser tratadas com mais respeito pelos Programas, com a manutenção da bolsa de pesquisa durante o período. Defendemos também a prorrogação de prazos para defesas e qualificações levando em conta a paralisação das atividades acadêmicas da greve em 2012.
Por fim, esperamos que a próxima gestão se posicione politicamente junto ao governo federal, agências de fomento e ANDIFES pela gratuidade das especializações, pelo reajuste e universalização das bolsas, por uma avaliação qualitativa dos PPG’s, por direitos dos/as pós-graduandos/as (13° bolsa, bolsa defesa, licença-maternidade), pelo papel da pesquisa na solução dos problemas e na universalização de condições da sociedade e por 10% do PIB para educação pública já, excluindo-se financiamentos para educação e pesquisa privada .

ASSOCIAÇÃO DOS PÓS-GRADUANDOS DA UFG ( GESTÃO 2013-2014)


segunda-feira, 17 de junho de 2013

APG-UFG apóia lutas sociais e repudia truculência do Estado

A Associação dos Pós-graduandos da UFG vêm a público demonstrar total apoio e concordância com as manifestações que vem acontecendo em todo país e em especial na grande Goiânia por transporte público de qualidade.

Compreendemos que o papel da academia, dos intelectuais e da comunidade universitária é o de tomar posição a favor das reivindicações apresentadas e de condenar veementemente a violência de Estado que vem sendo praticada.

Nos recentes manifestos pela melhoria do transporte e contra o aumento de tarifas em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia, nos protestos da Greve da UEG e passeatas por mais investimentos sociais e menos dinheiro público para empresas privadas na Copa do Mundo, o que temos presenciado é um abuso de violência por parte da polícia.

Tais manifestos evidenciam a crise de um Estado que é indutor da concentração de riquezas nas mãos de poucos, defensor de interesses econômicos privados, competente para cobrar impostos e reprimir trabalhadores e estudantes, mas que não chega à maioria da população para oferecer garantias constitucionais como educação, transporte, saúde, trabalho, moradia e cultura.


Contra todo tipo de criminalização dos movimentos sociais e em defesa de um transporte público de qualidade com controle social !

domingo, 16 de junho de 2013

Posse da nova diretoria da APG-UFG e entrega de reivindicações de pós-graduandos ao candidato a Reitor

A Comissão Eleitoral convida todos estudantes,professores, técnicos e a comunidade em geral para a posse da nova diretoria da Associação dos Pós Graduandos da UFG que ocorrerá no dia 19 de junho às 18h no Miniauditório da Faculdade de Letras. Na oportunidade a diretoria eleita irá entregar ao candidato a reitor da UFG , Professor Orlando Amaral, uma carta com demandas e reivindicações de estudantes da pós-graduação na UFG.

Minicurso " 90 anos de Movimento Comunista no Brasil" encerra atividades do Salão Nacional da Pós-graduação ( 20 e 21 de junho das 19 às 22h )

A APG-UFG encerra o Salão Nacional da Pós Graduação com a realização do minicurso " 90 anos de movimento comunista no Brasil" nos dias 20 e 21 de junho , das 19 às 22h no miniauditório da Faculdade de Letras.

Esse minicurso é parte integrante e finaliza o I Salão Nacional da Pós-graduação realizado pela Associação dos pós-graduandos da UFG ( APG-UFG), que traz para a UFG através do Professor Antônio Carlos Mazzeo (UNESP) o resultado de Seminário homônimo realizado na UNESP em 2012 pelo Núcleo de Ontologia Marxiana-Neom, vinculado ao Departamento de Ciências Políticas e Econômicas juntamente com os programas de graduação e pós-graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP. 

O minicurso de 6 horas , abordará o significado histórico social da fundação do PC no Brasil, o programa da aliança nacional libertadora, as teorias interpretativas do Brasil; as correntes comunistas no movimento sindical, as dissidências armadas, a atuação dos comunistas na cultura nacional, os comunistas e a questão agrária, o eurocomunismo e as dissidências reformistas e a pertinência do pensamento comunista na atualidade.

Tal atividade justifica-se ao se levar em conta a importância que assume a questão comunista no Brasil hoje e, principalmente, o legado deixado pelos militantes desse movimento - que atuaram dentro e fora do Partido Comunista - na cultura teórica-política brasileira. É indiscutível o papel dos comunistas na elevação da discussão dos problemas nacionais e na contribuição para um debate intelectual e político sobre a vida nacional, que ainda está em construção, e que não foi interrompido nem mesmo com o terror imposto pela ditadura militar-bonapartista, que se instalou no Brasil a partir de abril de 1964, conforme poderemos verificar participando desse minicurso.

Inscrições pelo email: apgufg@gmail.com

sábado, 8 de junho de 2013

Resultado final da Eleição para a Nova diretoria da APG-UFG e Relatório das Urnas :

Relatório de horários e funcionamento das urnas :

Dos dias 05 a  07 de junho das 08:00 às 18:00, excetuando-se os horários de refeições e lanche, e ainda funcionando excepcionalmente no período noturno estiveram abertas as urnas para eleição da APG-UFG na Faculdade de Letras  junto ao Salão Nacional da Pós-graduação. Além deste local foram abertas urnas de eleição, por solicitação de pós graduandos, nos seguintes dias, horários e locais : Quinta, dia 06, e Sexta , dia 07 às 18h na Faculdade de Direito no Campus I, Quinta, dia 06, às 9h e às 13h na Faculdade de Farmácia no Campus I e dia 07, às 10h no Centro de Aulas A, no Campus II. 

Apuração da Eleição
A Comissão Eleitoral, convidou o Vice-Diretor da Faculdade de Letras da UFG, Prof. Dr. Jamesson Buarque pára acompanhar a apuração dos votos e conferências de assinaturas e  reunida para a apuração dos votos da Eleição da Associação de Pós-Graduandos da UFG (Gestão 2013-2014) na Faculdade de Letras da UFG, apurou:

Votos válidos – 106
Votos a favor da chapa APG na LUTA – 99
Votos contrários – 6
Votos Nulos – 1
Portanto, torna-se eleita a Chapa APG na LUTA, com 93.39% dos votos. Os pós-graduandos que compõem a nova diretoria:

Thaís Elizabeth - Mestrado em Linguistica
Danillo Oliveira - Mestrado em Educação
Magno Émersom- Mestrado em Geografia
Sueli de Fátima - Mestrado em Letras
Rogerio Rocha - Mestrado em Direito
Larissa Leal - Mestrado em Literatura
Joao Vitor - Mestrado em Direito

Comissão Eleitoral
Pedro Henrique (Linguística)
Thaise Monteiro (Literatura)

Gyannini Jácomo (Literatura)

Maiores informações pelo email:  apgufg@gmail.com 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

CARTA PROPOSTA PARA ELEIÇÕES DA APG Chapa 1: “APG NAS LUTAS”

A APG-UFG, entidade de representação dos/as estudantes de pós-graduação da UFG, foi fundada em assembleia no dia 5 de junho de 2012, pela necessidade que vinha se mostrando de aglutinar os estudantes da pós-graduação em torno de suas demandas, no que diz respeito não apenas às necessidades imediatas, mas àquelas que precisam de uma luta mais abrangente como é o caso da discussão das políticas de pós-graduação no Brasil, bem como concepção e papel da ciência e tecnologia.
Nesse sentido, a APG-UFG surgiu com o intuito de alterar esse quadro, fazendo com que os/as pós-graduandos/as participem como componentes da universidade. Por isso, a entidade atuou na greve geral das IFES, compreendendo que as demandas por uma educação pública de qualidade é uma luta conjunta. Da mesma forma, esforçou-se por eleger representantes discentes de diversas áreas para as câmaras universitárias, em especial da Câmara de Pós-Graduação, onde há algum tempo os estudantes se ressentem de maior participação e intervenção.
A chapa APG nas Lutas se propõe a seguir o trabalho junto aos estudantes de pós-graduação com uma perspectiva autônoma e crítica.


CONHEÇA NOSSO PROGRAMA!

PRINCÍPIOS
1-Verba pública só deve ser aplicada na educação pública;
2. Em defesa de uma formação integral e de uma educação unitária capaz de assegurar a todos uma cultura geral nos domínios da ciência, da tecnologia, da arte e da cultura;
3. Contra a lógica dualista de pós-graduações técnicas e superficiais para muitos e formação de excelência para poucos. Pela formação de Cientistas na Pós e não de mão- de-obra flexível para atender demandas de mercado e suas “vocações regionais”;
4. Autonomia de gestão Financeira e Autonomia Didático-científica da Universidade;
5. Contra a submissão da autonomia acadêmico-científica a mecanismos de controle e interesses de mercado ;
6. Garantia de financiamento 100 % público para as pesquisas , sem interferência de interesses privados;
7. Por uma relação universidade-sociedade que supere a relação universidade-empresa .
8. Atender as demandas populares através da Ciência e Tecnologia
9. Controle popular sobre a produção científica e tecnológica e a socialização do conhecimento
10. APG independente de governos, crítica e combativa. A ANPG não nos representa, serve mais como freio às reivindicações dos pós-graduandos por ser um anexo do Governo Federal.

LUTAS GERAIS – POLÍTICA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

·         Lutar pelo reajuste e universalização das bolsas.
·         Revisão dos critérios e da atual política de Avaliação da CAPES/CNPq, com extinção da lógica produtivista, a partir de amplo debate entre a comunidade acadêmica.
·         Pela criação de um Plano Nacional de Assistência Estudantil para a Pós-Graduação (como o PNAES para a graduação).
·         Pela criação de direitos dos pós-graduandoscomo: a 13° bolsa, bolsa defesa, licença-maternidade.
·         Discussão do papel da pesquisa de pós-graduação no Brasil e o papel da pesquisa na resolução dos problemas sociais do país.
·         Lutar por 10 % do PIB para educação pública.

 LUTAS E DESAFIOS DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFG

·         Lutar pela gratuidade das especializações;
·         Lutar pela efetivação de uma política de assistência estudantil. Pela equivalência de direitos aos estudantes de Pós-Graduação aos demais estudantes da UFG, como o acesso à creche, atendimento médico pela UFG, moradia estudantil, bolsa alimentação e outros.
·         Pela realização de um Salão Anual da Pós-Graduação na UFG.
·         Realizar ampla campanha de esclarecimento e apoio para estudantes da pós-graduação em combate ao Assédio Moral , com a confecção de uma cartilha
·         Pela paridade em todas as câmaras e conselhos da UFG, garantidos os mesmos direitos a estudantes de graduação e pós. Por eleições diretas, com participação paritária de todos segmentos, para coordenadores dos Programas de Pós-Graduação de cada curso.
·         Articulação com movimentos sociais para a disputa do direcionamento da ciência e tecnologia produzida na Universidade.

APG INDEPENDENTE, DEMOCRÁTICA E ATUANTE

·         Por umaAPG independente política e financeiramente.
·         Por uma APG autônoma e de postura crítica frente a Reitoria, Governo Federal e organizações de fomento à pesquisa.
·         Realização do 2 º Salão Nacional da Pós graduação e 2 º Encontro Goiano de Pós-graduandos.
·         Procurar aproximar o movimento estudantil de pós-graduandos com o de graduação, resguardando a autonomia de cada um.
·         Confecção de carteirinhas de pós-graduandos com data de validade.
QUEM SOMOS
Danillo Oliveira - Mestrado em Educação
Joao Vitor - Mestrado em Direito
Larissa Leal - Mestrado em Literatura
Magno Émersom- Mestrado em Geografia
Rogerio Rocha - Mestrado em Direito
Sueli de Fátima - Mestrado em Estudos da Linguagem
Thais Elizabeth - Mestrado em Linguística
Diego Rodrigues - Mestrado em Quimica

Rodrigo Moura- Mestrado em Agronomia

Daisy Caetano- Mestrado Geografia

Paulo Winicius- Mestrado em Historia

Conheça nossas propostas na íntegra, venha compor a APG conosco! Acompanhe nossas propostas no espaço que foi disponibilizado no Blog da APG: www.apgufg.blogspot.com

ELEIÇÕES APG – UFG (GESTÃO 2013-2014):
Durante o I Salão Nacional de Pós-Graduação da UFG e I Encontro Goiano de Pós-Graduandos. Urnas na Faculdade de Letras.
Dias 05 e 06 de junho: de 8h às 20h.
Dia 07 de junho: de 8h às 18h.


Nota de esclarecimento da Comissão Eleitoral – Eleições APG-UFG

Documento assinado por diretores da ANPG- Associação Nacional dos Pós-graduandos e estudantes ligados a partidos governistas, em uma tentativa rasteira de sabotar as eleições da APG-UFG, vieram a público, obstruindo atividade acadêmica do Salão Nacional da Pós Graduação, questionar a lisura do processo eleitoral em curso e tentar confundir os estudantes. 

Frente a isso a Comissão Eleitoral tem o dever de fazer alguns esclarecimentos. O estatuto da APG é claro quanto a prazos eleitorais, 15 dias entre inscrição de chapas e eleições, o que está sendo perfeitamente cumprido, mesmo que os mesmos tenham visto o edital de convocação das eleições pelo blog no dia 22 de maio e não nas unidades desde o dia 20 de maio onde foram afixados.

 O estatuto dá o direito da diretoria findante da APG de indicar os membros da comissão eleitoral e tudo isso ocorreu sendo divulgado no site da UFG, assim como as datas e prazos que foram enviados a todos programas de pós graduação para divulgação. No blog da APG constam estatuto da entidade, editais, regimentos, emails de contato e tudo mais para os que quisessem participar do processo.

A comissão eleitoral lamenta que os emails dos pós-graduandos não sejam disponibilizados pela Pró-reitoria de pós graduação para um maior contato e que as aulas fracionadas da pós e ausência dos que estão já na fase final de escrita os mantenham em pouco contato com as Unidades. Portanto a melhor forma de contato tem sido o site da UFG, ao qual se imagina que todo pós-graduando acesse cotidianamente, além do Blog da entidade. As ferramentas principais que a Comissão Eleitoral dispõe são essas.

Porém repudiamos a atitude dos diretores da ANPG, que não se organizaram para disputar o processo, de tentarem se esconder atrás do fato de que o movimento estudantil de pós graduação tem suas dificuldades intrínsecas de comunicação, para quererem desmobilizar o processo eleitoral e manchar o nome da APG-UFG, entidade que em somente um ano de reorganização foi referência ao lado dos professores na ultima greve e realiza nesse momento um evento de sucesso organizado por estudantes, contando com mais de 200 trabalhos inscritos em todas áreas, que é o Salão Nacional da Pós-graduação. A autonomia da entidade e seus fóruns que sempre foram abertos devem ser respeitados.

Por fim a Comissão Eleitoral se dispõe a montar urnas em outros prédios, onde forem solicitadas, para garantir o máximo de participação.

 Goiânia, 06 de junho de 2013

Comissão Eleitoral
Thaise Monteiro
Pedro Andrade

Gyannini Jácomo

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Programação de Debates do Salão Nacional da Pós-graduação e I Encontro Goiano de Pós Graduandos

Aos educadores, estudantes e lutadores sociais goianos,
a Associação dos Pós Graduandos da UFG, em uma perspectiva contra-hegemônica apresenta alguns debates sobre educação, sociedade, ciência e emancipação. O  evento  ocorrerá no Campus 2 da UFG na Faculdade de Letras e também na Faculdade de História nos dias 5 e 6 de junho, e conta com a presença de muitos intelectuais, locais, de outros estados, comprometidos com processos de luta e libertação, ajudem a divulgar e participem :

 05 de junho (Quarta-Feira) – FACULDADE DE LETRAS DA UFG ( CINEMA E MINI-AUDITÓRIO)

Debate: “Ciência, Tecnologia, Emancipação e os rumos da pós-
graduação”
Horário : 9h
Mesa : Prof. Ivo Tonet (UFAL) e Profª. Divina das Dores ( Pró-reitora de pós graduação da UFG)

Lançamento de Livros e coff-break com os professores: João Alberto ( UFG), David Maciel ( UFG ), Milton Pinheiro ( UEBA )
Horário: 18:30 h

Debate: “Plano nacional de pós-graduação e a profissão de  pesquisador”
Horário : 19h
Mesa : Eduardo Gonçalves Serra (UFRJ) e Nelson Cardoso do Amaral ( Reitoria da UFG)

O6 de junho ( Quinta-feira) – FACULDADE DE HISTÓRIA UFG ( SALA 29)

Debate: “ Atualidade e caráter da revolução brasileira – Entre o nacional-democrático e o socialismo” 
Mesa: David Maciel ( Faculdade de História - UFG ) e Milton Pinheiro (UNEB)
Horário :  9h .

O6 de junho ( Quinta-feira) – FACULDADE DE LETRAS UFG (CINEMA )

Debate : Plano Nacional de Pós Graduação e a profissão do pesquisador
Mesa: Silvia Rosa da Silva Zanolla ( Faculdade de Educação da UFG ) e João Carlos da Rocha Medrado ( Reitoria da UFG)
Horário: 19h 

O6 de junho ( Quinta-feira) – FACULDADE DE DIREITO DA UFG (MINI-AUDITÓRIO )

20h Debate - "Sistema Internacional de Proteção dos Direitos
Humanos" com a professora Christiane de Holanda Camilo no

NDH (Faculdade de Direito da UFG)

NOTA DE APOIO À ESTUDANTE DESLIGADA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO


A Associação de Pós-Graduandos da UFG (APG-UFG) vem a público declarar o seu apoio à estudante Elvira Maria dos Santos e cobrar junto à Reitoria desta Universidade providências sobre o processo de desligamento da pós-graduanda do Programa de Pós-Graduação em Biologia, nível doutorado, ocorrido no dia 30 de março de 2013.
No dia 09 de abril, a estudante entrou com recurso em diversos órgãos da Universidade e fora, desde o Conselho Diretor do Instituto de Ciências Biológicas, passando pela Comissão de Ética da UFG até a CAPES, com o intuito de pedir o seu religamento ao Programa, dadas as condições em que ocorreu o desligamento. Desde então, já se passaram quase 60 dias e não obteve qualquer resposta ou encaminhamento.
O que torna o caso de desligamento em questão mais grave é a denúncia de assédio moral praticada pela professora orientadora da estudante, Profa. Dra. Silvana Petrofeza da Silva, o que já havia sido informado à coordenação do Programa, bem como à PRPPG, conforme consta no processo.
A prática de assédio moral é bastante comum na pós-graduação, mas dificilmente vem à tona, devido ao medo que os alunos têm de perderem suas bolsas ou até mesmo de serem desligados do programa e as vítimas de tal abuso de poder acabam por subjugarem-se, acreditando não terem a quem recorrer. No Brasil, ainda não dispomos de legislação específica que verse sobre o problema, apenas alguns projetos, como é o caso da alteração da Lei n° 8.112, a respeito do Regime jurídico dos servidores públicos da União, e referem-se apenas às relações de trabalho, o que em um primeiro momento não se aplicaria às relações estudante-professor. Outra dificuldade para julgar a prática desta violência é que ela ocorre de maneira silenciosa, e não existem “sintomas” objetivos para avaliá-la, cabendo geralmente um longo processo de acompanhamento dos casos. Na Academia, a hierarquia, relação em que aparece a prática, dá-se em forma de titulação, em nome dos quais alguns professores sentem-se no direito de subjugar seus alunos, em especial orientandos. Para estes o quadro é repressor, pois o título a ser obtido depende diretamente do seu desempenho constatado pelo seu orientador.
Repudiamos qualquer forma de assédio moral praticado no âmbito acadêmico, pois acreditamos que as relações devem ser pautadas pelo respeito mútuo entre estudantes e professores, bem como técnicos e demais servidores. A hierarquia, na qual ainda se baseia a Universidade, não deve se tornar todavia abusiva e, mais especificamente, a posse de títulos não deve ser um diferenciador de tratamento, menos ainda constar como fator para pressionar e/ou limitar o desempenho acadêmico e científico dos estudantes, tendo em vista que a prática de assédio moral, conforme apontam estudos recentes, afeta diretamente não só o desempenho de trabalho da vítima, mas a sua saúde mental. Para os estudantes, o professor orientador serve como um formador, tendo em vista que o título que este possui é um reconhecimento pela tarefa científica que tem desempenhado, e o poder por ele representado é apenas o de favorecer o desenvolvimento de ciência para o bem social.
Nesse sentido, compreendemos que a gravidade da denúncia da pós-graduanda, que teria acarretado diretamente o seu desligamento, deve ser apurada com o máximo de transparência, levando em consideração os fatos por ela descritos e as especificidades deste tipo de violência. Entendemos também que a especificidade do ambiente acadêmico deve ser levada em consideração, pois são anos de pesquisa da estudante que estão em pauta, trabalho que exige dedicação e compromisso, o que acarreta ainda a negligência de um desligamento feito de maneira apressada, embasada apenas no Regimento, desconsiderando os acontecimentos decorridos.
Sendo assim, além de apoiar a estudante, viemos também exigir: a) a apuração transparente da denúncia de prática de assédio moral a Elvira Maria dos Santos, pela Comissão de Ética desta Universidade e/ou demais instâncias cabíveis; b) a análise de seu recurso contra o desligamento de maneira a mais rápida possível, pelos órgãos responsáveis.

Goiânia, 27 de maio de 2013

APG-UFG

Gestão 2012-2013

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Regimento Eleitoral para a Associação dos Pós Graduandos da Universidade Federal de Goiás

Obs: Este regimento está afixado nas unidades desde o dia 20 de maio de 2013 e segue as normas estatutárias para eleições da entidade.

A comissão Eleitoral, nomeada pela Diretoria da APG-UFG (Gestão 2012-1013), no uso das atribuições que lhe foram conferidas, torna público que estará realizando, em cumprimento ao estatuto e com as normas desse regimento, a eleição para renovação da diretoria da Associação dos Pós Graduandos da UFG, gestão 2013/2014.

Das Eleições

Artigo1º. As eleições para o provimento dos cargos da direção da APG-UFG para gestão de 01 (um) ano, serão reguladas pelo Estatuto da APG-UFG e, complementarmente pelo presente regimento.

Artigo2º. Serão realizadas as eleições referidas no artigo anterior por meio de voto direto, individual e secreto dos estudantes que cursam pós-graduação na Universidade Federal de Goiás, nos termos do seguinte regimento nos dias 05/06, 06/06 e 07/06 de 2013 no período das 08:00 às 22:00 .


Da Comissão Eleitoral

Artigo 3º. O Órgão máximo de decisão do pleito será a comissão eleitoral, que terá como finalidade:

01- Coordenar, organizar e supervisionar o processo de inscrição das candidaturas de acordo com o calendário estabelecido;
02- Aplicar as penalidades previstas nesse regimento;
03- Elaborar o calendário dos debates públicos;
04- Proceder sorteio das disposições dos nomes dos candidatos na cédula eleitoral;
05- Nomear os integrantes das mesas receptoras/apuradoras de votos, compostas por procedimentos adotados no processo eleitoral e de apuração;
06- Credenciar os fiscais das chapas;
07- Solicitar aos setores competentes as relações nominais dos discentes regularmente matriculados nos cursos da Universidade Federal de Goiás;
08-  Decidir sobre a impugnação de urnas;
09-  Determinar os locais de votação;
10- Repassar às mesas receptoras e apuradoras de votos, até vinte e quatro horas antes do início da realização da eleição todo o material relativo ao pleito;



Das inscrições de chapas

Artigo 4º. A inscrição das chapas dos/as candidatos/as será realizada no período de 20 A 30 DE MAIO às 22:00 horas – horário de Brasília( DF), com quaisquer um dos/as membros titulares da comissão eleitoral ou o seu suplente em exercício.

Parágrafo 1º – IV- Especificação quanto à elegibilidade do estudante:
a) Que seja estudante de pós-graduação regularmente matriculado;
b) Que não esteja cursando o último semestre do curso;
c) Que não tenha perdido o cargo anterior em decisão irrecorrível;
d) Que não tenha sido expulso da entidade nos dois últimos anos;

Parágrafo 2º – Junto à ficha de inscrição, cada chapa deverá indicar um/a estudante, não necessariamente um de seus membros, para representá-la junto a inscrição a Comissão eleitoral.
I- Cabe a comissão eleitoral definir espaços de interlocução em que representantes das chapas estarão presentes.

Parágrafo 3º – Nenhum dos/as membros das chapas poderá ser inscrito para mais de um cargo;

Parágrafo 4º – A ficha de inscrição das chapas deverá conter:

I- Nome da chapa;
II- Nome completo dos/ as membros;
III- Curso;
IV- Cidade;

Artigo 5º. Será obrigatória a apresentação de nominata em letra legível, comprovante de matrícula do semestre em curso, declaração de vontade em participar de chapa, além de cópia de documento de identificação;

I- Entende-se como documento de identificação: RG, carteira de motorista, carteira de trabalho.
II-A Comissão Eleitoral confirmará a inscrição de chapas, no dia 31/05 de 2013, por meio de informe a ser fixado no mural da Faculdade de Letras do Campus Samambaia, bem como no site da UFG (se for possível).

Dos Eleitores

Artigo 6º. Todos os/as estudantes de pós-graduação regularmente matriculados na UFG, se configuram enquanto eleitores aptos.

Dos locais e procedimentos de votação

Artigo 7º - A eleição acontecerá no local-sede do Salão de Pós-graduação da APG, ou seja, na Faculdade de Letras em 2013.

Paragrafo 1º - Os procedimentos de votação serão os seguintes:

I – O/a eleitor/a apresentar-se-á à mesa receptora de votos, portando documento com fotografia e comprovante de matrícula e frequência, e entregará a um/a componente da mesa;
.
II- A assinatura do/a eleitor/a, na folha de votação, será colhida após a confirmação do voto, quando será devolvido ao/a eleitor/a o documento apresentando à mesa.
Paragrafo 2º - A não apresentação de documento na forma supracitada impedirá o exercício do voto.

Da campanha eleitoral

Artigo 8º. A campanha de cada chapa é de responsabilidade da mesma.
Paragrafo 1º - A campanha terá início após a confirmação da inscrição das chapas;
Parágrafo 2º - No dia da votação, será permitida a campanha em prol das chapas,
I-A incidência da hipótese de boca de urna, por qualquer estudante, deverá ser lavrada em ata e poderá acarretar a impugnação da urna.
Parágrafo 3º- Deverá haver no local de votação, de maneira legível, o nome dos/as integrantes das chapas.

Artigo 9º - Até 24 horas antes do início das eleições as chapas deverão apresentar à comissão eleitoral a prestação de contas para a provação. 
Parágrafo 1º - Fica proibida às chapas concorrentes a confecção de camisetas e distribuição de brindes de qualquer natureza durante todo processo eleitoral, exceto a confecção de camisetas para uso próprio dos integrantes das chapas.
Parágrafo 2º - Fica proibido a propaganda, campanha, participação e qualquer tipo de interferência feita por qualquer pessoa que não seja estudante da UFG nas eleições do APG-UFG (incluindo nesse sentido representantes de entidades estudantis nacionais e estaduais).
Parágrafo 3º – A comissão eleitoral apreciará as contas apresentadas e dela dará plena divulgação.

Da apuração

Artigo 10º - A apuração das urnas deverá ocorrer no local da realização do Salão (Faculdade de Letras) localizado no Campus II (Samambaia) da UFG após o fechamento de todas as urnas.

Da Impugnação das Urnas

Artigo 11º. As eleições serão impugnadas por decisão favorável da comissão eleitoral nos seguintes casos:
                a) Havendo impugnação na maioria simples das urnas;
                b) Havendo irregularidades durante o pleito que atentem contra o estatuto ou este regimento, em vigor a partir da data de sua publicação.
Artigo 12º. Em caso de invalidação das eleições por impugnação, caberá à Comissão Eleitoral  pelo novo processo eleitoral.

Dos Resultados

Artigo 13º. Será proclamada eleita pela Comissão eleitoral a chapa que obtiver mais votos.
I- A comissão Eleitoral deverá divulgar após a apuração o resultado final do pleito;
II- Em caso de chapa única, a chapa deverá ter maioria absoluta dos votos.

DOS CASOS OMISSOS

Artigo 14º. Os casos omissos do presente Regimento serão decididos por maioria simples da Comissão eleitoral. 



COMISSÃO ELEITORAL


Goiânia, 20 de maio de 2013