Pesquisar este blog

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Concursos a serem realizados na Faculdade de Letras da UFG

Área de Concentração: Libras e Linguística.
Número de vagas: 03 (três).
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva – DE.
Formação exigida: Mestrado na área de Letras e Linguística.
Local de Atuação: Faculdade de Letras e demais Unidades Acadêmicas da UFG no que
tange à oferta da disciplina de Libras.

Área de Concentração: Libras e Tradução.
Número de vagas: 03 (três).
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva – DE.
Formação exigida: Mestrado na área de Letras e Linguística.
Local de Atuação: Faculdade de Letras e demais Unidades Acadêmicas da UFG no que
tange à oferta da disciplina de Libras.
Período de inscrição: 01/06/2014 a 29/08/2014. 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Carta aberta Em defesa da liberdade acadêmica e das ciências humanas e sociais

Carta aberta contra o patrulhamento ideológico da CAPES. 

A carta é assinada por docentes responsáveis por projeto de pesquisa recusado pela CAPES com base em um parecer que justificou que o método marxista histórico-dialético teria  contribuição duvidosa à ciência brasileira.

"Em relação à afirmação: "a formação proposta estaria no âmbito do método marxista histórico-dialético, cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa" (vide abaixo), desconsideram contribuições extremamente valorosas como as de Florestan Fernandes, Jacob Gorender, Caio Prado Jr., Nelson Werneck Sodré, Francisco de Oliveira, entre dezenas e dezenas de outros marxistas brasileiros, cuja contribuição é fundamental . Além da desonestidade, há uma tremenda ignorância por parte da Capes. Ignorância e desonestidade que são expressão do conservadorismo." 

Segue o link do abaixo-assinado:  

https://secure.avaaz.org/po/petition/Presidente_da_CAPES_Jorge_Guimaraes_Assegurar_a_liberdade_de_escolhas_teoricas_teoricometodologicas/?launch


“É com muita tristeza e indignação que socializamos com todos/as vocês a síntese do parecer da CAPES relativo ao Projeto "Crise do Capital e Fundo Público: Implicações para o Trabalho, os Direitos e as Políticas Sociais", apresentado ao Edital Procad 071/2013. O Projeto envolve a UnB, UERJ e UFRN, 19 docentes, 09 doutorandos/as, 15 mestrandos/as e 27 graduados/as.

Nossa indignação não se refere à não recomendação em si, mas à justificativa utilizada pelo parecerista: "Projeto afirma basear-se no método marxista histórico-dialético. Julgo que a utilização deste método não garante os requisitos necessários para que se alcance os objetivos do método científico" (…) "considerando a metodologia a ser empregada - cujos requisitos científicos não tem unanimidade - a proposta pode ser considerada pouco relevante" (…) "a formação proposta estaria no âmbito do método marxista histórico-dialético, cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa".

No dia 30 de maio, conforme o Edital, impetramos recurso na plataforma Sicapes. Contudo, o espaço disponível de apenas 5000 caracteres com espaço não nos permitiu a exposição de motivos que demonstra, em detalhes, o caráter anticientífico, sectário e desrespeitoso para com as Ciências Humanas e Sociais, o projeto e seus autores. Por isso, enviamos um documento de recurso mais detalhado ao presidente da CAPES. Quem desejar conhecer o parecer na íntegra e nosso recurso, por favor nos solicite por e-mail (ivaboschetti@gmail.com ou elan.rosbeh@uol.com.br).

A equipe de docentes do Projeto decidiu denunciar este inaceitável patrulhamento ideológico e tratamento desrespeitoso a todos que adotam o método crítico dialético, dentro e fora da nossa área. Não se trata apenas de recusar um projeto, mas de desqualificar qualquer pesquisa fundada nessa perspectiva, tratada como não científica e desprovida de mérito técnico científico.Neste momento, nos importa fundamentalmente denunciar esse impropério e defender veementemente a pluralidade, liberdade ideopolítica e o respeito ao método dialético marxista, e a todo seu legado científico, que tanto vem contribuindo para pensar criticamente a sociedade brasileira, a crise contemporânea e seus dilemas.

Vale registrar, também, que nenhum projeto da área de Serviço Social foi aprovado neste Edital, e que dos 62 aprovados, mais de 90% são das áreas de exatas e biomédicas.

Abraços da Equipe de Docentes do Projeto:

Universidade de Brasília - Proponente
Ivanete Salete Boschetti - Coordenadora
Evilásio da Silva Salvador
Rosa Helena Stein
Sandra Oliveira Teixeira
Maria Lúcia Lopes da Silva

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Participante
Elaine Rossetti Behring – Coordenadora
Alba Tereza Barroso de Castro
Marilda Vilella Iamamoto
Maria Inês Souza Bravo
Maurílio de Castro Matos
Mariela Becher
Tainá de Souza Conceição
Juliana Cislaghi Fiúza

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Participante
Rita de Lourdes de Lima – Coordenadora
Silvana Mara de Morais dos Santos
Andreia Lima da Silva
Maria Célia Correia Nicolau
Severina Garcia de Araujo
Ilka de Lima Souza
Miriam de Oliveira Inacio

sábado, 19 de outubro de 2013

APG esteve presente na Câmara de vereadores em Goiânia para manifestar seu apoio à greve dos/das professores/as municipais

Representantes da APG, têm acompanhado a ocupação dos professores na Câmara de vereadores para manifestar o apoio da associação à greve. 

O vídeo abaixo, do dia 17/10, mostra a fala de Paulo Winícius, representante da APG, em apoio aos/às professores/as. Na ocasião ele demonstra aos/às professores/as o apoio da associação e diz que por proposta da APG os conselhos da UFG aprovaram por unanimidade a manifestação de apoio da UFG à greve.




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Nota da APG-UFG de apoio à greve dos/as docentes da Rede Municipal de Educação em Goiânia e Moção de Repúdio à ação da PM do RJ durante as manifestações de professores/as

       Estamos acompanhando as manifestações de docentes da Rede Municipal de Educação em Goiânia que têm ocorrido desde o mês de setembro deste ano. As reivindicações da categoria vão de solicitação de ações para reduzir a precariedade das escolas da rede até questões salariais como o piso e o auxílio de difícil acesso. O auxílio de difícil acesso hoje é pago a cerca de 40% dos/as docentes, e uma das reivindicações da classe é que não se aprove a lei do Executivo em relação ao “auxílio locomoção”, que apesar de pretender ampliar o pagamento para 100% dos/as docentes reduz o valor do benefício de maneira considerável, além de não contemplar os/as trabalhadores/as administrativos/as. Tendo em vista as grandes dificuldades que muitos/as professores/as enfrentam por trabalharem muito distantes de suas residências, entendemos como infundada a possibilidade de uma redução desse valor que sequer supre o desgaste que esses/as trabalhadores/as têm enfrentado para ter acesso ao local de trabalho. Além disso, reivindicam-se também melhorias salariais como o pagamento do piso nacional e a redução da carga horária de 40h para 30h semanais. Os/as professores/as reclamam sobre a falta de condições estruturais das escolas que há muito tempo tem interferido de maneira negativa no ensino da Rede Municipal.
        Diante das negativas da prefeitura de Goiânia em negociar com a categoria e a coação para que se retomem as aulas imediatamente sob ameaças de corte de ponto, desconto dos dias parados e até demissão, a Associação de Pós-graduandos da Universidade Federal de Goiás, APG–UFG vem, por meio desta nota, expressar seu apoio aos/às professores/as da Rede Municipal de Ensino de Goiânia, uma vez que não podemos aceitar esse tipo de atitude arbitrária do governo que desrespeita o direito adquirido dos/as trabalhadores/as de realização de greve. É evidente também que a greve dos/as professores/as se dá em decorrência do descaso dos governantes com a educação pública, tanto com a classe de trabalhadores/as na educação quanto com os/as estudantes que não têm assegurado o direito a uma educação de qualidade.
         Aproveitamos o ensejo para manifestar apoio aos/às professores/as do Rio de Janeiro, que também estão em greve, e repudiar as ações de truculência da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra esses/as professores/as que estão lutando por melhorias na educação, causa que deveria ser uma das prioridades em todos os governos.

Goiânia, 09/10/13


APG-UFG Gestão 2013/2014

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nota de Solidariedade aos Estudantes Secundaristas das Escolas Públicas da Região Metropolitana de Goiânia



A diretoria da APG ao lado de outras entidades estudantis, coletivos de educação popular e demais movimentos sociais organizados posicionam-se em solidariedade aos estudantes secundaristas da região metropolitana que se propuseram a organizar Grêmios Estudantis e sofreram perseguição política por parte da direção de suas respectivas escolas.
Segundo a triste realidade nos mostra, as condutas de intimidação e assédio moral por parte da direção das escolas culminou em penalização de um estudante do Colégio Estadual Joaquim de Carvalho no Setor Capuava, forçando este estudante a ser transferido de Colégio, e em suspensão de estudantes do Colégio Estadual Villa Lobos, Setor Garavelo.
Entendemos que as punições aos estudantes, medida aparentemente disciplinar, são de caráter eminentemente político e tem a intensão de desarticular suas ações e criminalizá-los.
Lembramos a todos que a constituição brasileira garante o livre direito de associação e que a Lei Nº 7.398, de 4 de Novembro de 1985 assegura a organização de Grêmios livres. Afirmamos ainda, que além de legal a ação dos estudantes de questionar a destinação da aplicação das verbas públicas em suas escolas, como merenda e reformas de espaço físico, não é só legal, mas legítima e desejável.
Por compreendemos a importância dos Grêmios Livres na construção de valores democráticos dentro das escolas e na sociedade, e por repudiar qualquer tipo de perseguição, sobretudo dentro dos espaços educativos, nos posicionamos em solidariedade aos estudantes.
Em defesa da autonomia de organização dos estudantes!
Por uma sociedade justa e democrática!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ESTUDANTES DA PÓS NA HISTÓRIA REIVINDICAM MUDANÇAS EM REGIMENTO SOBRE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

 Existe uma regra bastante absurda no regimento do Programa de Pós Graduação em História da UFG: nós estudantes somos obrigados a participar de 75% das atividades do programa: defesas, minicursos, aulas especiais, palestras e sei lá o que mais. O problema é o seguinte: se formos cumprir essa regra todos teremos que morar em Goiânia, de preferência do lado da UFG. Ontem mesmo fomos avisados na parte da tarde que haveria um evento ontem à noite!!! Como alguém que não mora em Goiânia poderia ir nesse evento. Então, o que se faz? Falta pra ela e horas a menos de participação. Uma bobagem.

Abaixo a proposta para ser debatida e, depois, encaminhada.
Argumentos contra a exigência de participação nas atividades complementares do programa
  1. Na prática inviabiliza a participação no programa de pessoas que não morem em Goiânia, pois muitas vezes há atividades complementares em vários dias da semana;
  2. Em decorrência disso o programa corre o risco da endogenia: apenas pesquisadores formados em Goiás se interessariam por cursar a pós ali, pois suas atividades em seus estados de origem - mesmo que vinculadas às suas pesquisas - estariam comprometidas pela necessidade de estar em Goiânia várias vezes na semana. Ou seja, ao invés de o programa atrair pesquisadores de fora, com essa exigência, ele repele;
  3. Além disso, ao participar dos vários eventos promovidos pelo programa, os pós-graduandos já cumprem a sua carga mínima de eventos e, como consequência, não precisam participar de eventos em outros lugares. Assim, o programa se fecha ainda mais em si, pois na prática restringe (ou pelo menos não incentiva) a participação dos estudantes da pós em eventos nacionais e internacionais, pois os sobrecarrega com atividades internas;
  4. Como sabemos, o diálogo com pesquisadores de outros lugares pode ser muito frutífero e resultar inclusive no surgimento de redes de colaboração e grupos de pesquisa. Ao sobrecarregar os pós graduandos com eventos internos, esse diálogo é bastante prejudicado;
  5. A prática de fazer um período sanduíche no exterior ou mesmo em outras universidades brasileiras é prejudicada, pois disso decorreria o não cumprimento da carga de 75% de presença nas atividades complementares. O que é mais importante: um período sanduíche no exterior ou as palestras da pós?
  6. É compreensível que a pouca presença dos estudantes desagrade os organizadores dos eventos da nossa pós. Mas obrigar os alunos a participar resolve o problema? Não seria o caso de repensar os próprios eventos, de construir gradativamente um diálogo mais frutífero entre docentes e discentes para que os eventos fossem mais atrativos? Não seria o caso também de repensar a divulgação? Claro, defesas de dissertações e teses com as salas vazias são ruins, mas obrigar os alunos a participarem não é uma espécie de infantilização da pós-graduação? Nós não temos a capacidade de escolher o que queremos assistir, o que contribuirá para a nossa formação? 
  7. Para finalizar: essa regra não contribui em nada para a melhora do programa.
Enfim, essa regra atual contribui apenas para uma espécie de "ensimesmamento" do programa, atraindo poucos pesquisadores de fora e dando poucos incentivos para que os de dentro saiam e criem diálogos interessantes e redes de contatos. Isso vai na contramão dos programas de pós-graduação de excelência, como USP e Unicamp, que não têm exigências semelhantes. Esses programas conferem maior autonomia a seus estudantes e isso seguramente contribui para a sua qualidade.
Como proposta fica o seguinte: ao invés de cumprir as atividades complementares no programa, os pós-graduandos poderiam participar de eventos externos e ter essa participação computada. Qualquer evento externo ao programa deveria servir. Eu sugiro que sejam dois ou três. Outra alternativa seria a publicação de um artigo para cumprir as horas complementares. Então, o estudante que publicasse um artigo (além do que já é obrigatório!) estaria dispensado das atividades.

Geraldo Witeze
Doutorando em História-UFG

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

V COLÓQUIO INTERAMERICANO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: Fronteiras e Horizontes Comuns em EDH e IV PENSAR DIREITOS HUMANOS.

A Universidade Federal de Goiás (UFG/Brasil), a Universidade Nacional de Quilmes (UNQ/Argentina) e a Rede Interamericana de Educação em Direitos Humanos (RIEDH), por meio da Comissão Organizadora convida a todos os interessados a participar nos dias 11, 12 e 13 de Setembro de 2013 do

V COLÓQUIO INTERAMERICANO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: Fronteiras e Horizontes Comuns em EDH   e   IV PENSAR DIREITOS HUMANOS.

Neste ano o V Colóquio Interamericano de EDH vai absorver em seu âmbito o IV Pensar Direitos Humanos, evento anual organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (NDH/UFG) em parceria com o Mestrado Interdisciplinar em Direitos Humanos (UFG).

EIXOS TEMÁTICOS:
Eixo 1.EDH: Formação de Formadores;
Eixo 2.EDH: Direito à Memória, à Verdade e a Justiça na América Latina;

Eixo 3.EDH: Democracia e Comunicação;

Eixo 4.EDH: Políticas Públicas e Marcos Legais na América Latina;

Eixo 5.EDH: Desigualdades, diferenças e diálogos interculturais;

Eixo 6.EDH: Fundamentos Teórico-Metodológicos;

Eixo 7.EDH: Movimentos Sociais, Educação Popular e Extensão Universitária;

Eixo 8.EDH: Desafios e limites de um campo de conhecimento interdisciplinar;


INSCRIÇÕES:


(OBS.: Informamos que o número de vagas é limitado.)
INFORMAÇÕES: